terça-feira, 23 de setembro de 2014
Mito (Mythos)
O mito é a interpretação interligada entre suas partes que pretende explicar simbolicamente as origens do mundo. Para Hesíodo , no princípio era o Kaos, que deu a luz ao Urano(céu). E deles nasceu kronos (o tempo). E assim estava registrada a primeira interpretação sobre as origens do mundo. Era a cosmogonía de Hesíodo. Postumamente a ele, ouve a Teogonia de Ferecides de Siro. Nessa prosa de Ferecides está registrado o primeiro livro de Física da história. Em sua interpretação, Ectônia(terra) e Zás (Trovão) dão a luz a kronos (tempo). Zás é a forma onomatopéica para "som do trovão". E ectônia quer dizer "porção terrena". A ligação entre Ferecides de siros e os Físicos pré-socraticos Jônicos é que Ferecides inaugura uma forma de explicar o mundo naturalista e monista tal qual o físicos jônicos o fizeram buscando a arché do mundo natural.
sexta-feira, 12 de setembro de 2014
Resumo de Meditações Metafísicas, de René Descartes
O livro I do Meditações metafísicas de René Descartes, começa com uma introdução esclarecendo sua dúvida hiperbólica. (põe em duvida todas as coisas) inclusive seus sentidos. Usa como exemplo um sonho. Isto para demonstrar que é enganado pelos sentidos. E para duvidar se está de fato, dormindo, quando esta acordado. Fala-se em Deus. Crença que irá dá lugar a sua crença no gênio malígno: Sujeito ardiloso que empenha toda sua indústria em enganá-lo.
No segundo livro: "Da natureza do espírito humano, e de como ele é mais fácil de conhecer do que o corpo", ele reafirma seu caminho da dúvida sistemática. Atentemos para o trecho: " Serei de tal modo dependente do corpo que não possa existir sem ele? Mas eu me persuadi de que nada existia no mundo, que não havia nem céu, nem terra, espíritos alguns, nem corpos. Não me persuadi, portanto, de que eu não existia? Certamente não, eu existia sem dúvidas. Se é que me persuadi, ou apenas, pensei alguma coisa. A seguir, Descartes afirma que é: " Eu sou, eu existo".
Ao passar pelos atributo da alma, Descartes percebe, nesta meditação, que o pensamento é o único atributo que possui, e distingui o que é conhecimento e o que é imaginação. A experimentação com o pedaço de cera separa entendimento de imaginação.
Na terceira Meditação, " De Deus, que ele existe". Após ignorar seus sentidos e considerar apenas o seu interior, Descartes delimita seus modos de pensar. Suas ideias são verdadeiras na medida em que são possíveis. As vontades e as afecções são aptas para a falsidade. No trecho: Mas há ainda uma via para pesquisar, se dentre as coisas as quais tenho em mim, exista alguma fora de mim." Desta forma, Descartes busca fora dele algo que o tenha causado, e encontra na ideia de substância uma representação da ideia de Deus em realidade formal." Pois de onde o efeito pode tirar sua realidade senão de sua causa? Uma das provas de Deus está em: "Eu não teria em mim a ideia de substância infinita, eu, que sou um ser finito, se não tivesse sido colocada em mim, a ideia de um ser infinito. Dando uma nova roupagem ao ate então argumento ontológico de S. Anselmo, que irá aparecer mais uma vez na meditação n°5.
Na quarta meditação, "Do verdadeiro e do falso". Descartes fala do erro como efeito de algo infinito nele: A vontade." A saber, somente de que, sendo a vontade muito mais ampla e extensa do que o entendimento, eu não o contenho em mim nos mesmos limites, mas estendo-a, também, as coisas as quais eu não entendo. Descartes defende que Deus não é responsável pelos nossos erros, mas que a vontade, não-aliada ao entendimento o é. A vontade não conhece limites. Vontade sem discernimento é energia sem direcionamento. O entendimento é então a luz natural, limitada.
Na quinta meditação, Descartes fala da essência de Deus e da sua existência como sendo duas coisas inseparáveis. Pois a ideia da sua perfeição implica sua existência (argumento ontológico). Essa é a prova de Deus apresentação na 5ª Meditação.
Escola de Mileto
A escola de Mileto trás a primeira linhagem de filósofos de que se tem notícia. São os pré-socraticos. Pré cronológica e tematicamente a Sócrates. Eles são: Tales de Mileto, Anaximandro, Anaximenes, Anaxágoras, Arquimedes.
Os eleátas
Os eleátas eram filósofos pré-socraticos sucessores da Escola de Mileto.
As filosofias de Melisso, Xenófanes de colofon, Parmênides se distanciavam dos ideais de outro Eleata: Zenão de eleia. Isso porque todos os filósofos citados concebiam seus seres ontológicos como imutáveis e uno. Isto é, todos eles tinham idéias acerca do ser ontológico, excerto Zenão.
Melisso: Ser infinito em extensão, Uno.
Homogêneo, imutável, indivisível, incorpóreo.
Xenófanes: Ser imóvel, Uno, incorpóreo, imutável, infinito no tempo e no espaço.
Parmênides: Ser esférico(perfeito), uno, imóvel, imutável, homogêneo.
Zenão: Buscava demonstrar, através de paradoxos, a incosistencia do movimento.
As filosofias de Melisso, Xenófanes de colofon, Parmênides se distanciavam dos ideais de outro Eleata: Zenão de eleia. Isso porque todos os filósofos citados concebiam seus seres ontológicos como imutáveis e uno. Isto é, todos eles tinham idéias acerca do ser ontológico, excerto Zenão.
Melisso: Ser infinito em extensão, Uno.
Homogêneo, imutável, indivisível, incorpóreo.
Xenófanes: Ser imóvel, Uno, incorpóreo, imutável, infinito no tempo e no espaço.
Parmênides: Ser esférico(perfeito), uno, imóvel, imutável, homogêneo.
Zenão: Buscava demonstrar, através de paradoxos, a incosistencia do movimento.
As quatro Causas em Aristóteles
Aristoteles acreditava que para conhecer algo existente é preciso recorrer as suas causas, e ele as dividia em 4, conforme consta em seu livro Metafísica.
Causa formal: substancia ou essência. Saber essa causa implica em saber definír a coisa. Ex: Homem = Homem racional.
Causa material: substrato ou matéria. Saber essa causa significa saber de que algo é feito e qual a matéria-prima que a constitui.Ex: Estátua de Mármore= Mármore.
Causa efeciênte: movimento ou motora. Saber essa causa significa saber também qual o seu motor gerador, qual a série de movimentos necessários para constituir a coisa. Ex: Cirurgia= cirurgião.
Causa final: Conhecida como finalidade de algo, ou propósito. Saber essa causa implica saber a finalidade de algo, o para quê tal coisa existe. Ex: Estudante= Estudar.
Causa formal: substancia ou essência. Saber essa causa implica em saber definír a coisa. Ex: Homem = Homem racional.
Causa material: substrato ou matéria. Saber essa causa significa saber de que algo é feito e qual a matéria-prima que a constitui.Ex: Estátua de Mármore= Mármore.
Causa efeciênte: movimento ou motora. Saber essa causa significa saber também qual o seu motor gerador, qual a série de movimentos necessários para constituir a coisa. Ex: Cirurgia= cirurgião.
Causa final: Conhecida como finalidade de algo, ou propósito. Saber essa causa implica saber a finalidade de algo, o para quê tal coisa existe. Ex: Estudante= Estudar.
O lógos de Heráclito de Éfeso
O lógos heraclítico é o fogo eternamente vivo, onde tudo se transforma a cada instante. tudo muda, excerto o próprio movimento, que é eterno. É o chamado "Devir", o vir-à-ser que flui incessantemente. Sua filosofia mobilista, naturalista e monista escolhe no elemento fogo sua figura de linguagem metafórica. é no fogo que vive a morte do ar que Heráclito vê a realidade do mundo espelhada. A frase "Não é possível entrar duas vezes no mesmo rio" explica que, já que tanto as águas, como nós mesmos mudamos a todo instante, a expressão de "o mesmo rio" se torna falsa.
O cosmos para heráclito é então esse movimento constate, essa ambiguidade de circunstâncias onde a paz e a guerra estão em um mesmo lado da moeda da realidade. E onde a própria guerra é a raiz dessa luta por vida, movimento. Heráclito não teve dicípulos.
O cosmos para heráclito é então esse movimento constate, essa ambiguidade de circunstâncias onde a paz e a guerra estão em um mesmo lado da moeda da realidade. E onde a própria guerra é a raiz dessa luta por vida, movimento. Heráclito não teve dicípulos.
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